top of page
ronaldocaricatura.jpg

Sobre o espantalho

Brasiliano cearense-tocantino, radicado em Palmas, Capital do Tocantins, também conhecida como a Sereia do Cerrado. Acha que sua cor - assustado pelos politicamente corretos de plantão - é a mesma da caetana, mas não tem certeza. Aliás, afora ser mais um cumpridor da sisifiana sina de pensar, de resto, acha que não tem certeza de mais nada. Mas vive encucado em descobrir o que anda mais barato: se a poesia ou o jornalismo.

O tom de conversa é ótimo, o grau de "invenção" é perfeito, o equilíbrio entre humor irônico e preocupação séria. A citação ao Gabo, um nome para sempre "do momento", mas factual devido à sua morte. Muito boa a licença dos nomes bonitos de nossas cidades feias, muito boa a referência e a memória de Gurupi, a lembrança de que desviamos as rotas dos pássaros, os ninhos de máquinas etc. Tudo muito bom, gostei muito.

Luis Henrique Pellanda - sobre a crônica "Nossas Macondos" (inédita)

​

...Mas a crônica continua representando um apelo irrecusável, sobretudo para jovens escritores. É o caso do Ronaldo Teixeira com seus "Surtos & Sustos", ótimo título, a propósito). Temos aqui a fórmula clássica do comentário sobre o cotidiano. Mas Ronaldo Teixeira vai mais longe. As suas crônicas representam uma meditação sobre o modo de vida da classe média brasileira que oscila entre os surtos e os sustos...

Moacyr Scliar - prefácio sobre o livro de crônicas Surtos & Sustos

​

​

A força do nordestino e a força da poesia quase se confundem. Um timbre forte de quem sente o que sente e diz, no verso aleijado, doído, ulcerante. A visão de um mundo, de um país diferente dentro do Brasil. A poesia deste tocantino, inquieto, lateja sentimentos do mundo.

Um livro que nasceu grande, fecundado já em outra gestação, o “ Para que o fantástico não se ausente”, mais ameno, mas não menos dolorido. Este sim, o terceiro filho, um pouco mais experiente, com certeza mais sem vergonha e desinibido.

Alguém está vendo o que ele anda fazendo? Sorrateiramente como uma criança levada do cerrado, estas páginas quebram as regras, sem papas na língua, agonizam.

Não se engane, leitor: todo poeta filho único quer ser lido. Todos os que vem depois querem ser sentidos. Mas este é o “Espantalho lírico”, é daqueles que pedem um encontro. E nesta dialética louca o silêncio não é permitido.

Cai Duarte - sobre o livro "Abstrações de um Andejo Intruso no Embate entre o Caos e o Abismo ou o Espantalho Lírico) - no prelo

​

Um ginete moderno. Em seu cavalo de três rodas, Ronaldo Teixeira arrisca a cada verso. Cada risco feito à régua. Calculado. Mais do que aritmética, matemática; lógica, silogismo permeiam seus cuidadosos poemas. Metafísica seria pouco. Se não fôssemos tão bitolados, pacificados em uma rotina consumista, cada vinheta seria um livro, uma obra concluída, sem necessidade de compilação. Mas ainda bem que se contradizer ainda não é pecado lá muito grave. Agora você tem algo — além de toda modernovidade — que não enguiça.

Ciro - na orelha do livro "Transwebhumanas - Vinhetas, Metatratados & Baladinhas Poéticas

​



 

MEUS LIVROS
bottom of page